A obra Dream Amphora traz em sua forma e conceito o surrealismo próprio de Arp. A escultura claramente alude aos vasos gregos antigos, como indica “ânfora” do título. Em sua versão de “sonho” a peça se transformou em algo peculiar. Sem função prática.
Ao se separar a peça e título, a escultura abstrata se assemelha ao contorno de um cisne altivo.
A nossa versão no Anel Dream Amphora alude ao formato curvilíneo e biomórfico de modo que se torna uma escultura envolvendo o dedo. Ela nos convida a nos desvencilhar ao material e ao utilitarismo, nos levando diretamente ao sonho e ao misticismo.
A Coleção VI nasce em um momento complexo. Cercados por notícias não favoráveis e reclusos em nossos pensamentos, é difícil manter o equilíbrio. Não é por acaso que o livro I Ching cai em mãos em meio ao processo criativo e surgem fortuitamente formas circulares com a simetria de ouro.
A ideia de equilíbrio na dualidade do feminino e masculino é o ponto central do I Ching.
Nele feminino e masculino (Yin Yang) são representados pela mãe, filha mais velha, filha do meio e filha mais nova e, pelo pai, filho mais velho, filho do meio, filho mais novo, respectivamente. Cada um representa os processos de mutações da natureza e combinadas formam os 64 hexagramas e seus conhecimentos milenares.
Através de frases simples de ensinamentos complexos, o equilíbrio na dualidade se torna ponto central dos conhecimentos do livro. Preconiza a aceitação na mudança e do ciclo de transmutação de uma força (Yin Yang) em outra.
O tema encaixa perfeitamente com o momento do mundo e, como inserida nele, da marca.
Estamos vivendo uma dualidade complicada, especialmente experimentada pela ideia do virtual-real. Negamos e nos afastamos do coletivo, porém continuamos partes interconectadas, integrando o processo da constante mudança. Do mesmo modo, nos sentimos sufocados pela tecnologia e pela pressão das demais pessoas virtuais. Porém, não vemos nossas vidas longe das telas e é quase impossível não nos conectarmos através de avatares virtuais.
Logo, o encontro do equilíbrio deixa de ser uma vontade, passando a ser uma necessidade para a integridade mental.
Basilada por essas ideias, a POES, como um organismo vivo que é, reavalia seus propósitos.
A Coleção VI é o resultado da mudança. Mudamos e repensamos processos para alinharmos ainda mais ao nosso propósito de trazer uma marca com menor impacto ecológico possível. Bem como, mudamos as formas para se alinharem o momento da marca, mais minimalista na forma e no lifestyle.
A estética da coleção, por sua vez, parte das ilustrações I Ching 64 Hexagrams Sequence criada em 1974 por de Lee Ungno. Ungno enfatiza a ideia primária do I Ching no equilíbrio e harmonia dentro dos padrões de mudança. Enquanto na forma, referencia a caligrafia tradicional e traz à tona pinturas abstratas orgânicas.
O abstracionismo nas formas, caminha até as obras de Jean Arp.
Arp, por ele mesmo é pura dualidade, transitava entre a completa loucura e uma sanidade pacífica. Dualidade que talvez tenha lhe trazido uma afinidade maior à mudança, dado que ele passou por diversos movimentos artísticos do século passado – especialmente o dadaísmo, o surrealismo e o construtivismo. E, como distinto escultor, em suas esculturas fica evidente a sua adaptabilidade à mudança pela fluidez das formas alusivas à natureza.
As peças da coleção são inspiradas nessas obras, recebendo inclusive o nome das obras referência.
Portanto, na Coleção VI será visto o abstracionismo orgânico nas formas. Isso somado ao brilho do metal, deixa evidente a simplicidade nos detalhes e a complexidade na construção. Logo, as formas orgânicas esculturais que são belas por si, se tornam ainda mais reveladoras quando contrastadas com nossos corpos.
Como se imprimissem a dualidade do virtual-real na contradição do metal brilhante e a pele humana.
Por fim, a título de curiosidade, o número 6 no oriente tem um significado interessante de fluidez e movimento. No ocidente ele é muito associado à criação do homem. Conceitos que juntos parecem fechar perfeitamente o círculo da temática da nova coleção.
Aqui na opção Prata 925 (Sterlling Silver).
Ring made in Sterlling Silver.
- A POES utiliza materiais nobres, como a prata 925 (prata de lei) – composta pela liga metálica de 92,5% Prata e 7,5% cobre e o ouro 18K e ainda pedras preciosas e semipreciosas.
- Todas as peças são feitas à mão em prata 925 podendo, ou não, apresentar banhos de ródio ou ouro 18k, conforme indicado na descrição dos produtos.
- A prata sofre naturalmente o processo químico de oxidação que gera a mudança de cor e textura. Este processo varia de acordo com o modo de utilização, de modo que as peças devem ser mantidas longe do contato com a água, produtos de limpeza, cosméticos, cloro e quaisquer outros produtos químicos.
- O Banho de ouro pode ser prejudicado pelo uso de tais produtos ou ainda pela fricção.
- As pedras naturais e pérolas podem danificar e até vir a quebrar com impactos.
- Guardar as joias sempre em locais seco e longe do contato direto do sol.
- Guardar e transportar as jóias separadamente, de modo que não fiquem próximas umas das outras para evitar quaisquer fricções.
- Não utilizar produtos de limpeza, cosméticos, cloro e quaisquer outros produtos químicos.
- Para limpeza, não usar produtos abrasivos. Apenas lustrar cuidadosamente com flanelinha seca.
- Quedas bruscas causam danos irreparáveis ao produto
Em caso de dúvidas, atendemos prontamente pelo contato@poesjewelry.com.br, via DM no Instagram (@poesjewelry) ou pelo WhatsApp (para acessar clique no link ao lado direito inferior da página).
Feel free 🙂
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